Papo sobre arte e cachorros






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sábado, maio 25



Aerial View of Mountains, Peru, Artur Lavine, 1967




A Temperança

Morreu esta semana Niki de Saint Phalle, importante artista francesa. Suas esculturas, em especial, ganharam destaque por sua liberdade de cores e formas, bem como a variedade de materiais empregados. Formas muitas vezes femininas (as Nanas), expansivas, muitas vezes de grande porte, aludiam à liberdade e coragem da mulher e do ser humano, de modo geral, com suas cores e formas libertárias.






Uma das obras mais polêmicas da Bienal está sendo desmontada. Depois de várias tentativas de conciliação entre o criador e a curadoria, a obra Vazadores, do artista Rubens Mano, será desativada. A instalação: um corredor de vidro colocado na face oposta à entrada da Bienal, que permitiria a entrada livre de pessoas no prédio.
Com a intenção principal de questionar o acesso à arte, e sua elitização irremediavelmente ligada ao poderio econômico, o artista esbarrou de frente com um dos alvos principais de sua crítica. A curadoria, que inicialmente limitou a entrada de algumas pessoas por hora, número que diminuiu até o trancamento total da porta, vetou a entrada livre alegando preocupações de segurança e de evasão de renda. O artista pediu que sua instalação fosse desmontada, uma vez que seu sentido havia se perdido com a desativação da porta. Uma pena, era uma das obras mais interessantes da mostra, por sua ousadia e inteligência.




sexta-feira, maio 24

Tem coisa melhor que ganhar flor de amigo? Outro dia ganhei um jasmim.






DISKS OF NEWTON, STUDY FOR FUGUE IN TWO COLORS , Frantisek Kupka

Hoje, depois de uma tarde surreal, com direito a assistir uma defesa de mestrado em física na Usp, ótimo papo em uma mesa só de físicos e peruanos tocando Yesterday (por que será que eles sempre tocam essa?) dentro do ônibus, me lembrei de alguns artistas que trabalharam lado a lado com a ciência, especialmente no início do século, estudando as inovações trazidas especialmente pela física quântica e vendo na arte uma possibilidade de aliar os dois tipos de conhecimento.
Um deles é Frantisek Kupka, pintor tcheco que estudou fenômenos óticos e procurava, com a pintura, questionar, além disso, a passagem do tempo sob a ótica da ciência, tendo lido inclusive sobre as teorias acerca da quarta dimensão.






Roubado da Meg:

Fica decretado que a maior dor
sempre foi e será sempre
não poder dar amor a quem se ama
e saber que é a água
que dá à planta o milagre da flor


Os Estatutos do Homem, Thiago de Mello.



quarta-feira, maio 22






As cores aqui não chegam nem perto...Veja ao vivo!

Hoje fui finalmente à exposição do Renoir, no Masp. Gostei bastante. Além de bem montada, a exposição traz algumas obras importantes e outras muito belas. As litografias, em especial, valem a visita. Algumas não tão boas, como o retrato do compositor Richard Wagner (que, ao que parece, também não gostou muito...), mas em geral são belíssimas. Ótimo desenhista, Renoir revela todo o seu poder de expressão em seus traços. Delicadeza e força, sempre bem colocados.
Há também algumas esculturas, belas, com destaque para As Lavadeiras.
A pintura, seu trabalho por excelência, tem bons representantes. Quadros de diversos momentos do pintor, sempre com grande domínio de cores. Algumas meio sem graça, mas outras que valem a visita. Especialmente as de seu período tardio, em que os laranjas intensos e maduros se contrapõe a um verde luz, fazendo com que tenhamos a sensação de que a luminosidade é irradiada pelo centro da pintura.

Vale prestar atenção a um quadro de Degas, com duas bailarinas em rosa e azul intenso, logo no início da exposição. O melhor que havia lá, na minha opinião. Daqueles que dá vontade de colocar embaixo da blusa e sair correndo...





É aquele já mais que conhecido verso: Deus ao mar o perigo e o abismo deu/Mas nele é que espelhou o céu

Maria Helena Vieira da Silva, História Trágico-Marítima



terça-feira, maio 21



Maria Helena Vieira da Silva




"As coisas estão longe de ser todas tão tangíveis e dizíveis quanto se pretenderia fazer crer; a maior parte dos acontecimentos é inexprimível e ocorre num espaço em que nenhuma palavra nunca pisou. Menos suscetíveis de expressão do que qualquer outra coisa são as obras de arte, - seres misteriosos cuja vida perdura, ao lado da nossa, efêmera."


Rainer Maria Rilke.




Semana passada um post meu foi tragado pelo blogger. Será que atrasado ainda vale? Em todo caso, Parabéns, Norbies!



domingo, maio 19

Tem amigo que é assim: a gente quer dar presente e acaba ganhando...Beijo, querido.




Landscape, Turner


The Coming of Wisdom with Time


Though leaves are many, the root is one;
Through all the lying days of my youth
I swayed my leaves and flowers in the sun;
Now I may wither into the truth.

W. B. Yeats



arruda