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sábado, junho 15



Smoke, Barbara Mensch



sexta-feira, junho 14

Lindo presente que ganhei de uma amiga muito querida:

INTERVALO

Quem te disse ao ouvido esse segredo
Que raras deusas têm escutado -
Aquele amor cheio de crença e medo
Que é verdadeiro só se é segredado?...
Quem te disse tão cedo?
Não fui eu, que te não ousei dizê-lo.
Não foi um outro, porque não sabia.
Mas quem roçou da testa teu cabelo
E te disse ao ouvido o que sentia?
Seria alguém, seria?

Ou foi só que o sonhaste e eu te o sonhei?
Foi só qualquer ciúme meu de ti
Que o supôs dito, porque o não direi,
Que o supôs feito, porque o só fingi
Em sonhos que nem sei?

Seja o que for, quem foi que levemente,
A teu ouvido vagamente atento,
Te falou desse amor em mim presente
Mas que não passa do meu pensamento
Que anseia e que não sente?

Foi um desejo que, sem corpo ou boca,
A teus ouvidos de eu sonhar-te disse
A frase eterna, imerecida e louca -
A que as deusas esperam da ledice
Com que o Olimpo se apouca.

Fernando Pessoa

Se cuida, querida. Estamos todos torcendo.



quinta-feira, junho 13


Caminho em sépia



From a corner of shadow, n.8



From a corner of shadow, n.4



From a corner of shadow, n.2



Fotografia: Alnis Stakle



quarta-feira, junho 12

Dois novos links aí do lado. Coisa da boa, mesmo. Ainda não foi? Corre lá: Comunicando com Arte e Periplus.



terça-feira, junho 11

No Renaissance, Sarah Bernhardt em Fedra, de Toulose Lautrec





Estou devendo escrever sobre a linda exposição Paris 1900, que vimos no CCBB, no Rio. No geral muito bem montada, apesar dos estranhos corredores de interligação improvisados, a exposição traça um panorama da cultura e costumes da Cidade Luz no início do século. Dividida em várias salas estão representadas a exposição universal de 1900, o cotidiano, o teatro, aqui personificado pela lendária Sarah Bernhardt, a mulher parisiense, as buscas espirituais dos simbolistas, a art noveau, mestres da joalheria e uma sala dedicada à Ambroise Vollard, importante marchand e colecionador de arte moderna.
Com obras vindas do Petit Palais, a exposição enche os olhos, e merece mais de uma visita. Provavelmente mais de um post também, o que me leva à escolha de apenas algumas salas pra falar aqui.


Retrato de Madame Édouard Hervé, de Alexandre Cabanel






Logo no início da exposição, a sala dedicada à mulher parisiense traz uma série de litografias, retratos de mulheres com olhares firmes, provocadores mais um tanto melancólicos. Da mesma forma os quadros que se seguem trazem a representação da esposa ou das mulheres livres, sustentadas por seus amantes ou em busca da fama, mas da mesma forma irremediavelmente presas à ainda rígida condição da mulher no início do século. Bibelôs e objetos de adorno complementam a imagem da mulher parisiense. Seus olhares intensos no entanto prenunciam a abertura que estaria por vir em breve, especialmente após as grandes guerras.


Petit fille pleurant, de Albert Bartholomé, na exposição em mármore






A sala reservada aos simbolistas não enche apenas os olhos. A busca do sagrado, do que está além do real, do visível, muitas vezes da morte como sublimação se transforma em imagens impressionantes. No início com litografias de Odilon Redon e mais tarde com telas como Ophelie e As idades da Vida, de Eugène Carrière. Além do lirismo das pequenas esculturas de Albert Bartholomé, ainda há a espetacular Eros e Psiqué, de August Rodin, que conta com uma belíssima iluminação.
Vale a pena também prestar atenção a alguns trabalhos dos Nabis Bonnard e Maurice Dennis, na sala dedicada à Ambroise Vollard, às jóias desenhadas por George Deraisme e Charles Jacqueau, a tudo. Exposição imperdível, que ainda virá a São Paulo (no Masp) e a Porto Alegre.




segunda-feira, junho 10


domingo, junho 9


Noturno


Rockefeller Center at Christmas, New York City, 1950



Rockefeller Center Skating Rink at Night, New York City, 1950



Skyline Fantasy, Midtown at Night, New York City, 1966




Fotografia: Arthur Lavine.






The sonambulen divers, Max Ernst.






Dica do Marco: Cinefilia. Moa e Fezoca conversando num blog sobre cinema. Bem escrito, leve, inteligente e divertido.



arruda