Especial, pra mim. Um momentinho.
Pequena coicidência, pequenos gestos, sinais pra grande poesia da vida. Percebi agora há pouco que meu espaço já recebeu dez mil visitas. Não quantitativo, não tenho parâmetros. Não sei o que significaria em números. Sei apenas dos presentes que ganhei, e ganho sempre, por causa deste espaço. Da minha teimosia em mantê-lo. Já quase acabei com o blog bem mais de uma vez, já cansei, escrevi muito, pouco, falei apenas por imagens. Que falam de mim, sempre. Criei outro blog pra que esse não terminasse, fiquei sem escrever dias, me questionei sobre a redução de imagens, falta de textura, mudança de cores. Sobre o medo de cair, alguma vez, em tom pedante, simplista ou gratuito. E a vontade da poesia gratuita. Sobre o medo e a vontade de me expor.
Ontem, sem que eu pudesse imaginar, ganhei mais um presente especial. Direcionado não pra minha vaidade, mas pra uma alegria serena de imaginar que essa minha casa virtual pode fazer diferença pra alguém. Como fez pra mim, em momentos de desespero e renascimento. Renata, que presente você me deu. Como são sempre os comentários, que adoro, sempre, muito. Diálogo. E os emails. Assim a virtualidade passa a ter um sentido mais interessante.

Hoje tive vontade de brindar a quem passa por aqui, e divide um pouco do meu olhar comigo. Obrigada. Compartilhar é precioso.