|
sábado, dezembro 1
Parece que o Artcyclopedia colocou no ar um calendário do advento, com uma pintura sacra por dia. Vou ver se me lembro de colocar o link por aqui. O de hoje é esse, The presentation of the Virgin, do Ticiano. Ando às voltas com Chagall. Este é Anniversary Flowers, de 1947. Tenho a impressão de que as telas dele serão freqëntadoras assíduas deste espaço. sexta-feira, novembro 30
Estou sentindo falta,hora de falar de cachorros! Ainda estou rindo da história que apareceu na lista do vira-lata, sobre a cachorrinha que fissurou em abacate. Não é que a pobre comia os abacates, e só abacates, até chegar no caroço! Daí reunia vários, e os aninhava como se fossem filhotes. Se alguém chegasse perto, ou tirasse, ela chorava, sentida mesmo. Depois de um tempo cuidando dos "pimpolhos', ela comia todos, e começava tudo de novo. Pode?
Falando em atmosfera pesada, e em Balthus, me vêm imediatamente as imagens do De Chirico. Essa aqui é Piazza, de 1913. A impressão que se tem é que a gravidade deve ser igual à da Lua, a ação está travada, carregada. E a luz é impressionante. quinta-feira, novembro 29
Mais pintura japonesa. Este quadro, de KISHIDA Ryusei se chama Portrait of Reiko in Western Dress, de 1921. É engraçado porque o pintor cria uma atmosfera pesada, a expressão do rosto é estranha, meio cínica, um pouco parecida com as coisas do Balthus. Esse, por exemplo, "The golden days", de 1990. Acho isso um pouco do que tem de melhor do Segall. Respectivamente "Jovem de cabelos compridos", "Floresta com reflexos de luz" e Montanhas II".
Bom, vamos ao que interessa, isso aqui está ficando muito sentimental, e a intenção não é essa!
Me encontrei por acaso com um livro sobre o nascimento da pintura moderna japonesa, que abarcava mais ou menos o período de 1910 a 1950. Conseguia conjugar de forma surpreendente delicadeza e intensidade. Uma chegava a lembrar algumas telas do Gauguin, incendiárias. A maioria, de forma geral, de grande lirismo. Havia uma que era cenário para uma peça Noh.Espetacular:
Antes que me esqueça: este espaço só existe por causa do Mercúrio. Que ontem ainda me deu um presente. Tolinho, nem percebe o quanto é doce.
Ontem, por um momento, achei que não veria mais meus amigos, nem meu amor. Eles ficaram ainda maiores agora. quarta-feira, novembro 28
O Gabriel tinha razão. Não tem nada como um rabinho de labrador abanando pra você.
Pablinho viaja amanhã. E cá estou arrumando mecanismos pra não sentir tanta saudade.
|
|