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segunda-feira, junho 16



Lasar Segall, Homem e mulher.

"O silencio prolongava-se, e de repente senti junto a minha tempora, aos meus cabelos, o contato frio do ferro. Os senhores perguntam: tinha eu realmente esperanças de me salvar? Eu lhes respondo, como se estivesse diante de Deus: nao tinha nenhuma esperança, a nao ser talvez por uma chance em mil. Por que entao aceitava a morte? E eu pergunto: de que me serviria a vida depois de ter um revolver empunhado contra mim por uma criatura que eu adorava? Alem do mais, eu sabia, com todas as forças do meu ser, que naquele mesmo instante travava-se uma luta entre nos, um duelo terrivel de vida ou morte, o duelo do mesmo covarde de outrora, expulso pelos companheiros por sua covardia. Eu sabia disso, e ela também sabia, caso tenha adivinhado a verdade, isto é, que eu nao estava dormindo."

Fiodor Dostoévvski, Uma criatura docil.




arruda