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domingo, maio 30


View of the Domaine Saint-Joseph, late 1880s



Cézanne sempre é bom estímulo pra voltar.
Um dos mais importantes pintores para a arte moderna, Paul Cézanne traz sobretudo, a marca de inovador de conceitos sobre pintura. Ainda que de forma indireta, irá influenciar toda a arte realizada a seguir, seja na leitura sintético geométrica feita pelo cubismo, ou no enfoque dado à linha.

O primeiro interesse em Cezanne aparece no tratamento dado às formas. O pintor acreditava que todas as formas da natureza, em última análise, podem ser simplificadas até que se chegue às formas volumétricas básicas da geometria: a esfera, o cubo, o cone e a pirâmide. Não chega à radicalização de Picasso e Braque, mas certamente é a indicação fundamental para as pesquisas cubistas. Desta forma, é possível identificar árvores que se apresentam cônicas, braços como cilindros, montanhas piramidais e frutas, onde o estudo da luz na esfera que representam difere da tradicional representação de um foco que determina as sombras. A luz não parece vir de algum lado, mas brotar de dentro do próprio objeto.


Ainda outra importante inovação, talvez mais discreta à primeira vista, é a inserção da linha como objeto construtivo da pintura. Em lugar de trabalhar apenas com as linhas que aparecem do contraste entre as formas, ou cores, ele a desenha, afirmativa, como um contorno preto que define os limites entre os objetos. Essa inserção permite a presença da linha, tradicionalmente associada ao desenho, dentro da pintura, como elemento construtivo, como se pode ver na pintura abaixo.




Maçãs, 1878–79



arruda